segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Genealogia

 

Um dedo de prosa

um verso poesia

um capítulo: romance

capítulo dois: mais vidas

três: uma chance

quatro:reencontrp

quinto:novas vidas

sexto: um novo lance

alegria

tocar

 

tocar a pele

tocar o seio

tocar a alma

tocar pandeiro

tocar com a língua

tocar com calma

tocar cabelos

tocar guitarra

tocar a coxa

tocar a boca

tocar os pelos.

tintura

tinta do meu dia volátil

ela não seca

não deixa marcas.

isolamento para monges.

sopro feroz

lençol negro

palvaras malucas

companhia de teatro tinge meu sonho

TEMPO

 

SENHORAS E SENHORES,

A GRANDE SINFONIA DO REI DO TEMPO E DO NÃO-TEMPO:

UNIVERSO.

( Deus é poeta)

DUAS PALAVRAS

 

 

GRITO PRAZER DESTOADO AQUI E AGORA

BRINCO DE REINVENTAR O PRESENTE

ORELHA DO TEMPO

SINGRA

POETA

DESERTO SENTIR EXUBERANTE

GRÃO DO UNIVERSO

PESADOI PESADELA PISADELA

CIDADELA DO SACERDÓPIO

LINGUA ESTRANHA

ESPELHO

 

 

POEMA SEM RIMA

SEM INSPIRAÇÃO

TRANSPIRA

CISMA

CORAÇÃO.

MUNDO

 

FECHADO

MACHISTA

MONOCULAR

MONOCROMÁTICOM

PORCO-CHAUVINISTA

SOLITÁRIO

CIUMENTO

PESTILENTO

CHEGA AO FIM.

Palavras

 

 

ORGASMOVIMENTO

HOMENINO

VAMPIRAR

PIRAÇÃO

VASCULHÕES

FLORESTAS

FORESTER GUMP

SUMIÇO

o vampiro

 

Berro (segundo o horóscopo chinês)

mas sim babo e berro em teu pescoço.

Vasculho os manuscritos da Bíblia...

busco centelha divina

festa

legenda viva

chuva cai lá fora.
Veja:

uma estaca no coração do vampiro.

Cortante com a língua

serpente como a linguagem.

naverante

 

Dormilouco na cama

naverrante mar desconhecido

luz crescer

planto um colar de Jade

correntes deter

deter gente

dissolvida na multidão

redimensionar

riso e lágrimas

entes de uma nave

além da glória.
Protesto sentado. Cena do cinema.

quebro correntes.

Silhueta na retina.

Passaralma e delírios  juntos junco

naverrar em mil caminhos

dormiloucos

madrugada.

Rio Vermelho

Agora sei o

RIO é VERMELHO

PORQUE O QUE É VIVO
SEMPRE SANGRA.